24
a 29 de julho
residência
artística, mala voadora Porto
6 e 7 de outubro
21h
e 19h, respetivamente, Boxnova do Centro Cultural de Belém
“Europe was created by History (then Art). America was created by Philosophy (then Art). Economy (now Art) is creating the Rest of the World.”
— in No Limit [21st Century], a song by Too
LimitedTM
E U R O D A N C E é uma hecatombe geopolítica e tecno-emocional, um counting down a 190 beats-per- minute em direção ao Fim do Mundo, uma bad trip a bordo de um rave’ião Hamburgo/Ibiza com escala elíptica no Pará e aterragem de emergência para combustível em Luanda, uma droga psicotrópica também conhecida por AzeitegeistTM.
E U R O D A N C E é um
documentário pós-apocalíptico produzido pelo Departamento de Escatologia Vintage
do Centro de Estudos Pré-Humanos do Novo Mundo e estuda a última década do
Antigo Regime, quando o Mundo ainda se escrevia com letra grande, não existia
qualquer diferença epistemológica entre Arte e Desporto, e os artistas eram
todos backup dancers de uma banda cósmica universal. E U R O D A N C E dança em
EuropeuTM, mas traz legendas em NovilínguaTM. Rouba lyrics às profecias
xamânicas de Slavoj Žižek e à filosofia alter-dogmática de Dr. Phil, os
primeiros cyborgs da História; rouba beats à ética pré-apocalíptica do
movimento mashup e à moral anti-social do tecnobrega; e rouba artworks à
estética proto-post-pop dos Jogos sem Fronteiras e à ética re-re-realista da
cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim. E U R O D A N C E é
tecnotrónico, é clubístico, é pastilhado, é megalo-colonialista, é
etno-musical, é bubblegum pop, é happy hardcore, é chipmunk, é autotune, é
playback, é rave’ioli em lata, é vengaboys, é bota gel, é pisang ambon, é
electropimba, é technochunga, é carrinhos de choque-em-cadeia, é aeróbica
trance- génica, é fitness progressivo, é body pump-up the jam, é macarena, é
di-rirá-rá-rá, é contemporary rococó. E U R O D A N C E regressa a todos os
pesadelos fin-de-siècle, porque ambiciona uma correção retroativa da Realidade:
o Mundo acabou MESMO na noite de 31 de Dezembro de 1999, quando os computadores
deixaram de reconhecer a linguagem binária e o mundo (em letra pequena)
colapsou. E U R O D A N C E é por isso uma festa meteórica, em homenagem a
todos os que (ainda) não morreram. Uma viagem de volta aos anos 90; uma viagem
de volta ao PresenteTM.
Rogério Nuno Costa © 2014
E U R O D A N C E é o estudo coreográfico para um espetáculo de teatro musical chamado €TRASH. Cinco bailarinos são o grupo de “backup dancers” de uma banda techno invisível, trazendo para a linha da frente aquilo que por norma é apenas decorativo, paisagístico, subsidiário. O corpo de baile é agora o protagonista. Ou sobre a tensão/confusão dialética entre Arte e Desporto.
Direção, Coreografia, Texto: Rogério Nuno Costa
Bailarinos: Dinis Machado,
Luís André Sá, André Santos, Mariana Tengner Barros e Susana Otero
Assistência de Direção:
Joclécio Azevedo
Desenho de Luz: Daniel
Oliveira
Artwork: Diogo Mendes
Figurinos: Jordann
Santos
Cartaz: Diogo Mendes
Remix &
Cover: Jonny Kadaver feat. Too Limited™ [Mariana Tengner Barros & Rogério
Nuno Costa]
Produção: Ballet Contemporâneo
do Norte
Agradecimentos: Teatro
Municipal do Porto – Rivoli, Sonoscopia, Álvaro Campo, mala voadora.porto, A22,
Miguel Loff Barreto, ESMAE, TeCA
Ballet Contemporâneo do Norte é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal/Secretaria de Estado da Cultura (Direção-Geral das Artes) e apoiada pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.
from 24th
to 29th july
artistic
residency at mala voadora Porto
6th and 7th october
21pm and
19pm, respectively, at Centro Cultural de Belém
“Europe was created by
History (then Art). America was created by Philosophy (then Art). Economy (now
Art) is creating the Rest of the World.”
— in No Limit [21st Century], a song by Too
LimitedTM
E U R
O D A N C E is a geopolitical and techno-emotional hecatomb, a 190
beats-per-minute countdown to the End Of The World, a bad trip inside a
rave-flight Hamburg/Ibiza with an elliptic stopover in Pará and an emergency
landing for fuel in Luanda, a psychotropic drug also known as Azeitegeist™
[the cheeziness state of the
arts]. E U R O D A N C E is a post-apocalyptical documentary produced by the
Department of Vintage Scatology at the Pre-Human Cultural Studies Institute of
the New World, researching in the last decade of the Ancien Régime, when the
World was written in capital letters and there was no epistemological
difference between Art and Sports; all artists were backup dancers of a
universal cosmic music band. E U R O D A N C E dances in European™, with
Novilingua™ subtitles. It steals its lyrics from Slavoj
Žižek shamanic prophecies and from Dr. Phil’s alterdogmatic philosophy
(the first cyborgs in History); it steals beats from the pre-apocalyptical
ethics behind the mashup movement, and from the anti-social morals behind
tecnobrega movement; and it steals artworks from the proto-post-pop
aesth(ethics) behind Jeux Sans Frontières, and from the
re-re-realist ethics behind the opening ceremony of the Peking Olympics. E
U R O D A N C E is technotronic, is clubby, is high, is megalo-colonialist,
is etno-musical, is bubblegum pop, is happy hardcore, is chipmunk, is autotune,
is playback, is canned rave’ioli, is vengaboys, is hairdo’s and hairdon’ts, is
pisang ambom, is electroschlager, is technocheezy, is bumper cars, is
trance’genic aerobics, is progressive fitness, is body-pump-up-the-jam, is
macarena, is dee-dee-na-na-na, is contemporary rococo. E U R O D A N C E goes
back to all fin-de-siècle nightmares,
because it ambitions a retroactive correction of Reality: the World did really
end in the night of the 31st December 1999, when computers weren’t able to
recognize the binary language anymore, and the world (small printed!)
collapsed. Therefore, E U R O D A N C E is a meteoric party, a tribute to
all those who haven’t died (yet). A journey back to the 90s; a journey
back to the Present™.
E U R O
D A N C E is the choreographic study for a musical theater show called €TRASH.
Five dancers are the "backup dancers" group of an invisible techno
band, bringing to the forefront what is usually only decorative, landscaping,
subsidiary. The dance body is now the protagonist. Or about the tension /
dialectical confusion between Art and Sport.
Direction,
Choreography, Text: Rogério Nuno Costa
Dancers:
Dinis Machado, Luís André Sá, André Santos, Mariana Tengner Barros, Susana
Otero
Direction
Assistance: Joclécio Azevedo
Light
Design: Daniel Oliveira
Costumes:
Jordann Santos
Artwork:
Diogo Mendes
Remix &
Cover: Jonny Kadaver feat. Too Limited™ [Mariana Tengner Barros & Rogério
Nuno Costa]
Production:
Ballet Contemporâneo do Norte
Support:
Sonoscopia, Mala Voadora, A22, Xana Novais, Teatro Municipal do Porto – Rivoli,
Sonoscopia, Álvaro Campo, Miguel Loff Barreto, ESMAE, TeCA, Ana Carvalho, Pedro
Barreiro
Ballet Contemporâneo
do Norte has the financial support of Government of Portugal / Secretary of
State of Culture and City Hall Presidency of Santa Maria da Feira.