11/22/2011

A NOTÍCIA DA MINHA MORTE FOI UM EXAGERO, de Susana Otero



                                                                                                                    Fotografia de Andreas Dyrdal


Auditório de Espinho
2 de Dezembro, Sexta-feira
21:30
7 euros (maiores de 65 e menores de 25 anos: 5 euros)
m/6



Partindo de textos de José Cardoso Pires, De Profundis – Valsa Lenta, a qual foi escrita depois do seu autor ter sofrido um acidente vascular cerebral que o privou da memória entre outros problemas, e de Fumar ao espelho, um monólogo de carácter autobiográfico, Susana Otero faz um exercício cheio de ironia, reflectindo sobre a vida e a morte – a morte branca como lhe chama José Cardoso Pires, e a outra, bem mais negra e mais abrangente -, e sobre a própria dança contemporânea e o seu poder enquanto arte performativa. Sempre com um cuidado cheio de ternura pelas «criaturas» que põe em cena, Susana Otero faz apelo a uma empatia e cumplicidade por parte do público; o qual está, face a este espectáculo, como quem se expõe ao sol, gozando o seu calor aprazível ou sofrendo as queimaduras dos seus raios mais fortes.


11/09/2011

PONTO AMARELO EM FUNDO NEGRO (COM OBSERVADOR)






ESTREIA dia 17, 18 e 19 
Cine Teatro António Lamoso
Santa Maria da Feira
Reservas: 933430917 / 963916977


Ao criar uma obra de arte, envolvemo-nos essencialmente com processos que são destilações, complicações e substrações pessoais de contextos mais alargados, próprios de um determinado momento no tempo; ou, sucintamente,  decidimos o que incluir ou o que excluir de modo a justificar (para nós próprios) a existência da obra num determinado momento de uma janela temporal pessoal.
Quando a obra é mostrada, encontramo-nos na situação de ser interpretados por indivíduos ou por grupos de pessoas; ser-nos-ão atribuídos significados, opiniões, emoções e formas que não são, necessariamente nossas. Algures entre estes estados (a criação e o consumo) reside, para mim a mudança, a mudança contextual.

O momento de mudança é o que me interessa, o momento em que algo pessoal se transforma em algo público e vice versa; o momento, quando o pessoal ou colectivo, está prestes a surgir em nós, ou a deixar de existir, devido a reorganizações de contexto pessoais ou colectivas .
Quero encontrar essa aresta, essa linha, e/ou esse equilíbrio, e criar, a partir daí, a possibilidade de me envolver com o momento de mudança a partir do interior. Envolver-me com a produção que constantemente pode surgir, e questionar o problema do consumo.

Perguntar o que motiva o quê numa obra?
A pessoa de um intérprete ou o entendimento colectivo?
Onde colocar a linha entre o pessoal e o colectivo?
Entre intérprete e público? Entre a obra e o exterior?
E perguntar o que acontece quando as coisas mudam?, quando a mudança se torna um fim em si mesma e não um resultado da produção.

Andreas Dyrdal
Setembro 2011


Concepção, direção e coreografia | Andreas Dyrdal
Interpretação e criação | Susana Otero, Sara Leite, Rui Marques e Flávio Rodrigues
Texto | Susana Otero, Sara Leite, Rui Marques e Flávio Rodrigues
Desenho de Luzes | João Teixeira
Figurinos | Andreas Dyrdal
Design Gráfico | Patricia Costa
Produção | BCN

7/20/2011

A NOTÍCIA DA MINHA MORTE FOI UM EXAGERO de Susana Otero

Festival Oceanos
Lisboa

Dia 11 de Agosto
21h00 
Museu  das Comunicações, inserido no Festival dos Oceanos
 ENTRADA LIVRE

A Notícia da minha morte foi um exagero, de Susana Otero
Intérpretes: Flávio Rodrigues, Rui Marques e Andreas Myrdal.

mais info aqui




7/11/2011

FLYING LOW com Cristina Planas Leitão


O BCN vai realizar um workshop de Flying Low com Cristina Planas Leitão de 4 a 8 de Julho. Este Workshop será aberto aos profissionais e alunos avançados que estejam interessados em aprender esta técnica. O preço é simbólico e as vagas limitadas. A inscrição será efectivada depois do pagamento.

De 4 a 8 de julho
10h00 às 12h30
Cine Teatro António Lamoso
Santa Maria da Feira.
Preço 25€
Inscrições: bcnproducao@gmail.com






Flying-Low – Aula de Técnica de Dança Contemporânea



Na aula técnica incorporo e partilho o meu conhecimento de ‘Flying-Low’ de David Zambrano adaptando-a às minhas próprias visões artísticas e necessidades da turma. A técnica foca-se sobretudo na relação do intérprete/ bailarino com o chão/ terra. Utiliza padrões de movimento simples que envolvem a respiração, velocidade e a liberação de energia através do corpo de forma a activar a relação do centro com as  articulações, e proporcionando uma maior eficiência no movimento dentro e fora do chão. São explorados diversos estados de consistência corpórea e densidade do espaço. O material desafia cada participante a descobrir algumas das leis primárias da física como por exemplo: coesão e expansão.









7/06/2011

SERVIÇO EDUCATIVO


A equipa do BCN está a elaborar o Workshop nas escolas da cidade de Santa Maria da Feira até dia 8 de Julho. Este ano foram as seguintes escolas:

EB1 Chão do Rio - 2 sessões de 2h30 cada
EB23 Fernando Pessoa - 4 sessões de 2h30 cada
EB23 Milheirós de Poiares - 2 sessões de 2h30 cada
EB23 de Cavaco -1 sessão 2h30
EB23 de Argoncilhe - 2 sessões de 2h30 cada

6/07/2011

FLYING LOW com Cristina Planas Leitão


O BCN vai realizar um workshop de Flying Low com Cristina Planas Leitão de 4 a 8 de Julho. Este Workshop será aberto aos profissionais e alunos avançados que estejam interessados em aprender esta técnica. O preço é simbólico e as vagas limitadas. A inscrição será efectivada depois do pagamento.

De 4 a 8 de julho das 10h00 às 12h30 no Cine Teatro António Lamoso_ Santa Maria da Feira.
Preço 25 euros 
Inscrições: bcnproducao@gmail.com





Flying-Low – Aula de Técnica de Dança Contemporânea



Na aula técnica incorporo e partilho o meu conhecimento de ‘Flying-Low’ de David Zambrano adaptando-a às minhas próprias visões artísticas e necessidades da turma. A técnica foca-se sobretudo na relação do intérprete/ bailarino com o chão/ terra. Utiliza padrões de movimento simples que envolvem a respiração, velocidade e a liberação de energia através do corpo de forma a activar a relação do centro com as articulações, e proporcionando uma maior eficiência no movimento dentro e fora do chão. São explorados diversos estados de consistência corpórea e densidade do espaço. O material desafia cada participante a descobrir algumas das leis primárias da física como por exemplo: coesão e expansão.


Alguns princípios básicos da técnica:



Primeiro que tudo, é pedido aos estudantes que leiam o seu corpo na posição vertical, sendo incentivados a conectar o corpo inteiro com o ambiente que os rodeia: o ar, o chão e a energia dos outros, estabelecendo imediatamente interconexões invisíveis. Quando estamos de pé, toda a sala está de pé. Desde então passamos a ser capazes de andar, correr e passar entre os outros, aprendendo como dissolver uns corpos nos outros e como entrar e sair do chão usando infinitas possibilidades de espirais, que na verdade já existem no espaço – nós somente as temos que descobrir. A aula propaga-se através de toda a sala, de um lado para o outro lado. Quando nos movemos, toda a sala se move connosco.
Braços, pernas, mãos, dedos, cotovelos, joelhos e pés, tornam-se extensões do centro. Dá-se atenção especial às extremidades como indicadoras de direcção, propondo uma maior consciência e clareza do movimento.
Uma das premissas mais importantes da técnica é: “Eu sou espaço, logo eu sou a sala”. Esta ideia tão simples torna o movimento muito mais fácil (p. ex. Em vez de pensar que tenho que descer em direcção ao chão, penso que toda a sala desce comigo).
Cada sequência desafia o estudante a recolher e a enviar todas as suas energias com todo o corpo, fazendo passar o movimento no seu interior, sem esquecer nenhuma parte, focando-se em estados e no atravessar trajectos em vez da execução de formas pré-estabelecidas.
A técnica estimula o pensamento/acção de como é possível comandar o corpo com todos os seus poderes sendo este uma ferramenta de tudo aquilo a que chamamos Nós próprios.
Links relacionados com a aula: http://vimeo.com/10592618


6/03/2011

III FEIRA DE ARTES PERFORMATIVAS

Apresentação do resultado final deste Workshop 
9 de Junho
22h45
Castelo de Santa Maria da Feira



A Jangada de Medusa






A Jangada de Medusa é um exercício coreográfico realizado pelos jovens que partiviparam no primeiro Laboratório coreográfico levado a cabo pelo Ballet Contemporâneo do Norte, nos dias 19, 20 e 21 de Abril de 2011, na Escola Secundária de Fiães.

No decorrer do trabalho, e partindo das propostas de improvisação avançadas pelos orientadores do Laboratório – os balarinos do BCN -, foi tomando forma este trabalho colectivo, que remete para o quadro «A Jangada de Medusa» de Gericault; sendo que o quadro não foi o ponto de partida mas sim o ponto de chegada.

Este primeiro Laboratório coreográfico insere-se numa série de iniciatias e actividades que o Ballet Contemporâneo do Norte leva a cabo com a colaboração do Pelouro de Educação da C MSMF, abarcando desde crianças em idade pré-escolar até jovens do ensino secundário, as quais constituem o Serviço Educativo do BCN.


Direcção e organização: Ballet Contemporâneo do Norte
Criação e interpretação: Alunos da Escola Secundária de Fiães
Música: Guiseppe Verdi, excertos de A Traviatta


Mais info: www.cm-feira.pt

5/02/2011

A NOTÍCIA DA MINHA MORTE FOI UM EXAGERO de Susana Otero




A frase, justamente adoptada como título deste primeiro trabalho de longa duração de Susana Otero, foi proferida por um jornalista quando entrevistado após ter sido largamente noticiada a sua morte...

Partindo de textos de José Cardoso Pires, De Profundis - Valsa Lenta, a qual foi escrita depois do seu autor ter sofrido um acidente vascular cerebral que o privou da memória entre outros problemas, e de Fumar ao espelho, um monólogo de caracter autobiográfico, Susana Otero faz um exercício cheio de ironia, reflectindo sobre a vida e a morte – a morte branca como lhe chama José Cardoso Pires, e a outra, bem mais negra e mais abrangente -, e sobre a própria dança contemporânea e o seu poder enquanto arte performativa.

Sempre com um cuidado cheio de ternura pelas «criaturas» que põe em cena, Susana Otero faz apelo a uma empatia e cumplicidade por parte do público; o qual está, face a este espectáculo, como quem se expõe ao sol, gozando o seu calor aprazível ou sofrendo as queimaduras dos seus raios mais fortes.

Em palco dois homens e uma mulher, perdidos como só Godot à espera de si próprio (a referência Beckettiana faz aqui todo o sentido) o espectáculo desenrola-se entre a palavra - esse movimento da voz –, e a dança – essa voz do corpo -, entrelaçando-se, sem nunca se atropelarem nem invadirem, com um à vontade alheio a quaisquer dogmas de cruzamento interdisciplinar ou a fenómenos de moda nos processos criativos, ilustrando, bem, o melhor de um certo exercício da contemporaneidade.
«E agora José?
...Você marcha José!
José, para onde?»
«José, ao espelho, encolhe os ombros.»

BCN, 2011

Concepção, direcção e coreografia | Susana Otero 
Apoio dramatúrgico | Luis Carolino
Interpretação e criação | Sara Leite, Rui Marques e Flávio Rodrigues 
Música | Quarteto Dissonante, W. A. Mozart
Desenho de luzes | João teixeira
Figurinos | Susana Otero /Luis Carolino
Design Gráfico | Patricia Costa
Produção | BCN

4/20/2011

SERVIÇO EDUCATIVO


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Laboratório de Dança Contemporânea | Coreográfico


Este Laboratório será o primeiro workshop de uma série que visa atrair os jovens para a prática e fruição da dança enquanto espectáculo artístico e pretende fornecer-lhes ferramentas úteis e lúdicas para a descodificação deste tipo de espectáculo.
Ao longo dos três dias de duração terá como estrutura um primeiro tempo de trabalho fisíco de aproximação à técnica de dança contemporânea, segundo-se o visionamento de material filmado de espectáculos da Companhia, BCN, e depois trabalho criativo.
Propomos portanto uma inversão de papeis. Aqui os instruendos são os tomadores de decisões reflectindo sobre as suas opções pessoais. A partir do material visionado e com os significados do coreógrafo no bolso vão ser desafiados, sob a orientação dos bailarinos profissionais da companhia, a reinventar as situações visualizadas com a sua própria linguagem.

1º dia – 19 de Abril (10:00 – 13:00h)
10:00H – Aula de aquecimento e preparação fisíca
11:15H – Pausa
11:30h – Visionamento de vídeos seguido de trabalho criativo

2º dia – 20 de Abril (10:00 – 13:00h)
10:00H – Aula de aquecimento e preparação fisíca
11:15H – Pausa
11:30h – Visionamento de vídeos seguido de trabalho criativo

3º dia – 21 de Abril (10:00 – 14:00h)
10:00H – Aula de aquecimento e preparação fisíca
11:15H – Pausa
11:30h – Trabalho criativo
13:00h – Apresentações informais do trabalho realizado

Formadores: Susana Otero, Sara Leite, Rui Marques e Flávio Rodrigues;
Coordenação: Luis Carolino.

Este Laboratório está a decorrer na Escola EB1 de Fiães em Santa Maria da Feira

4/18/2011

SERVIÇO EDUCATIVO



Comemorando o Dia Mundial da Dança, com organização do Clube UNESCO de Educação Artística, o Ballet Contemporâneo do Norte vai realizar uma apresentação do espectáculo para a infância, IPTERIX IPTERIDEX, no Museu das Comunicações em Lisboa, abarcando crianças do 2º ano do 1º ciclo da escola Raul Lino.

Ipterix Ipteridex insere-se num conjunto mais alargado de iniciativas pedagógicas e de formação de público que o Ballet Contemporâneo do Norte tem levado a cabo, e têm como objectivo proporcionar à criança uma experiência agradável, lúdica, interactiva (a seguir à parte dançada há sempre um espaço de interacção com os bailarinos e com os elementos cénicos do espectáculo), contribuindo para o estabelecimento de laços afectivos com a dança e com os artistas, laços esses fundamentais para a solidificação de apetências culturais e fidelização de público.

O Clube UNESCO está a desenvolver na escola Raul Lino um Projecto de Educação Artística no qual esta iniciativa se inclui: as crianças abrangidas já desenvolveram apetências especiais para actividades artísticas que agora se complementam com a interacção directa com os bailarinos profissionais da companhia.

3/09/2011

SERVIÇO EDUCATIVO

Ipeterix Ipteridex

De 10 de Março a 5 de Abril o BCN irá às escolas de Santa Maria da Feira com as suas duas produções: Ipterix Ipteridex  + ARROBA PONTO COME, num total de 20 espetáculos.