5/24/2016

ARTISTA ASSOCIADO | ROGÉRIO NUNO COSTA | THE TEMPEST



THE TEMPEST™, amusement park

[Exercício resultante do Laboratório orientado por Rogério Nuno Costa em colaboração com os alunos do 2.º ano do curso de Teatro da Universidade do Minho, Guimarães]
8 de junho | 21h | mala voadora.Porto
Rua do Almada, 277


Transformar um clássico da literatura dramática numa experiência lúdica é quase a mesma coisa que filmar uma tempestade num copo d’água (de plástico, preferencialmente) e depois ampliar o resultado na tela do cinema. Este filme — que é de época porque acontece no futuro condicional — apresenta assim um problema de escala na forma de parque temático: todos os espetáculos são sempre sobre qualquer coisa, logo, não existe qualquer diferença epistemológica entre Arte e Entretenimento: indie e pop, juntos, perfazem agora um género só. 17 alunos de Teatro, em evidente crise de identidade (sexual e social), regressam à Ilha jurássica de Próspero como quem regressa-às-jaulas, cumprindo o dress code, decorando todas as senhas de acesso, e entregando-se à tarefa pré-dramática de des-aprisionar a História do âmbar — para mais tarde recordar. Dizem: “Fazer espetáculos (atuais) é tão 1616...”. É que a História, sobretudo a do Teatro, é como a memória da água nos medicamentos homeopáticos, ou seja, sofre de Alzheimer. Mas ao contrário: quatrocentos anos depois e ainda não nos esquecemos que o Shakespeare morreu! Porque não há maneira de lutar contra o sistema (o do tempo e os outros), entremos então no parque (humano) de todas as manobras de diversão e de todas as encenações de liberdade. Nada mais nos resta senão honrar a racionalidade de Próspero, abandonar o a-narrativo, o demencial e todo o rococó contemporâneo, e entender que a melhor história a ser contada é a História ela própria.

Interpretação & Co-criação | Ana Brandão, Ana Leite, Bárbara Figueiredo, Carolina Sá, Catarina Carvalho, Cidália Carvalho, Diogo Carvalho, Inês Serôdio, Lúcia Lopes, Miguel Loureiro, Sabrina Rebelo, Zacarias Gomes
Participação Especial | Francesca Rayner
Assistência de Encenação | Sílvia Almeida
Cenografia: Eva Ribeiro | Desenho de Luz: Mariana Dixe (sob tutoria de Diogo Mendes)
Figurinos: Eva Ribeiro (sob tutoria de Jordann Santos)
Fotografia Promocional & de Cena: Xana Novais
Vídeo Promocional | Shahin Rahmani
Direção de Produção | Gabriela Anderson
Produção Executiva | Mariana Dixe, Sílvia Almeida
“Welcome To The Tempest™, Amusement Park” original opening sequence composed by Gerald Kurdian  Apoio: Mala Voadora 

5/17/2016

MUTE | COREOGRAFIA DE SUSANA OTERO


MUTE
Antestreia
19 maio
21h45
Mercado Municipal 
Santa Maria da Feira
Imaginarias | Festival Internacional de Teatro de Rua 2016

ARTISTA ASSOCIADO | DINIS MACHADO | CYBORG SUNDAY

                   Cartaz Sílvia Prudêncio

Apresentação única em Lisboa de Cyborg Sunday de Dinis Machado, após ante-estreia no Porto e estreia em Estocolmo.


NEGÓCIO, ZDB 

Quarta, 18 de Maio às 21h30 
+ info: https://goo.gl/j2LcLo
reservas@zedosbois.org


Com um elenco internacional, surgiu como resposta a uma comunidade artística dispersa pela Europa, pelo desenvolvimento da crise económica em Portugal. Dinis Machado imaginou um domingo numa ilha deserta em que uma comunidade está ocupada a criar uma nova realidade para si.

c/ Vicky Malin (UK), Nikolas Kasinos (CY), Goncalo Ferreira (PT), Isadora Monteiro (PT) e Anna Koch (SE)

5/05/2016

MUTE, IMAGINARIUS - FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE RUA 2016



20 e 21 de Maio | 16h00 e 21h45 | Mercado Municipal Santa Maria da Feira – Interior
R. Descobrimentos 7
4520 Santa Maria da Feira

MUTE é um espetáculo intimista, uma experiência sensorial que nos permite transportar para uma realidade sensível próxima ou longínqua do nosso quotidiano. MUTE é uma viagem a um silencio ensurdecedor e desconcertante, que nos desperta para uma questão social. A experiência resultante deste espetáculo permite aproximar a emoção da negação social, abordando um estanho desconforto que nos conduz a uma surdez temporária.


Autoria Daniel Vilar (Imaginarius)
Direção Criativa Bruno Costa e Daniel Vilar (Imaginarius)
Direção Musical David Santos (Noiserv)
Direção de Movimento Susana Otero (Ballet Contemporâneo do Norte)
Assistência à Direção de Movimento Carlos Silva
Desenho de Luz Daniel Oliveira
Figurinos Jordann Santos
Interpretação EREBAS Feira
Produção Marco Santos (Imaginarius
Duração: 25m
coprodução Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua

ATENÇÃO: A lotação é limitada 50 lugares.
+ info http://www.imaginarius.pt/index.php?pg=companhia-desc&id=148


5/04/2016

ARTISTA ASSOCIADO | DINIS MACHADO | PARADIGMA E CYBORG SUNDAY

CYBORG SUNDAY

18 maio | 21h30 | ZDB

Rua da Barroca, no59
1200-049 Lisboa Portugal
t. + 351 213 430 205
zdb[@]zedosbois[.]org
reservas[@]zedosbois[.]org 


+

CYBORG SUNDAY e PARADIGMA
20 e 21 maio | 20h | Chelsea Theatre, UK
7 World’s End Place
King’s Road, London SW10 0DR
admin@chelseatheatre.org.uk


+
PARADIGMA
25 maio | 20h | Colchester Arts Center, UK
Church Street
Colchester
Essex
CO1 1NF
info@colchesterartscentre.com


CYBORG SUNDAY

uma performance de Dinis Machado
Intérpretes Anna KochGonçalo Ferreira, Isadora Monteiro, Nikolas Kasinos and Vicky Malin.
com a colaboração de Catherine Long
e com Pedro Machado como outside eye
'Cyborg Sunday' de Dinis Machado começa com cinco performers a recordar em voz alta uma história que ainda vai acontecer. A história, sobre um dia na vida de um grupo de pessoas que vivem juntas em harmonia, é contada através das impressões dos intérpretes, pelas suas recordações filtradas e sensibilidades individuais.
Enquanto se esforçam por lembrar com exactidão as suas memórias, desencadeiam sensações físicas que vão mudando de forma, embora prosseguindo com a sua intenção. Lentamente, as suas acções vão ficando mais fragmentadas, perdendo não só significado, mas também substância física. No entanto, isso não é o caos, nem corresponde a liberdade total. Em vez disso, tudo é ultra considerado e à medida que as suas máscaras sociais caem somos guiados para um mundo imaginário rico, algo com tanto de pessoal como de efémero. Mesmo quando experimentam os cabelos uns dos outros, a mais prática e mundana das suas acções, isto é realizado não para causar efeito ou impacto, mas simplesmente porque podem fazê-lo. Podem ser os outros sem deixarem de ser eles próprios, apesar de tudo, a realidade parece ser a ficção que criam e partilham, têm isso sob controle. Com o desenrolar da história, os personagens convivem intimamente. Eles dormem, cozinham e comem e filmam-se a ter sexo, enquanto o movimento dos performers se torna cada vez mais ténue, de modo a que até mesmo referências directas, a um hambúrguer, por exemplo, perdem o seu impacto literal, talvez os movimentos estejam, também, a ser ‘desmascarados’. A única coisa que parece importar é a forma como os diferentes elementos do elenco se lembram e se relacionam com a história, a sua perspectiva pessoal unida por uma referência externa. Se a história é a moldura da peça, são os performers que mantêm tudo em conjunto através das possíveis representações, que nunca chegam a acontecer.
'Cyborg Sunday’ funciona como um labirinto sedutor onde o fio de Ariadne nos leva não para a saída, mas para um mundo denso e intangível, profundamente interior.  [Pedro Machado]
Residências ImPulsTanz (Vienna), Dance4 (Nottingham), NEC/Câmara Municipal do Porto (Porto) e Weld (Estocolmo)

Coprodução WeldCorp. e Dance4
Apoio de ImPulsTanz > Life Long Burning apoiado por Culture 2013-2018 Programme of the European Union
Developed with the grant for the arts from the Arts Council England
Circulação em coprodução com Weld e o apoio internacional da Fundação Calouste Gulbenkian
Dinis Machado é um artista associado do
Ballet Contemporâneo do Norte (PT) e Weld (SE)

























PARADIGMA

“Um ritual é uma sequência de atividades que envolvem gestos, palavras e objetos, praticado num lugar isolado e de acordo com uma sequência definida.”
[Dicionário Merriam-Webster]
Em “Paradigma”, criamos um folklore DIY para corpos com identidades esbatidas, através de artefactos, narrativas, danças, rituais e músicas. Paradigma é uma dança de um exotismo de lado nenhum. Um reclamar ritualista de diferença e cidadania. Uma paisagem criada de um cadavre esquis de referências paradoxais vindas de lugares faccionais. Uma cerimónia vinda de um tempo antes da divisão entre arquiteto e construtor onde se produzem símbolos abstratos com materiais complexos e uma engenharia caseira.

Música Original de
Hanna Kangassalo (SE/FI), Robert Tenevall (SE), Erik Sjölin (SE)
com vozes adicionais de Lillemor Tenevall, Kai Kangassalo, Gonçalo Ferreira, Britta Amft, Dinis Machado
Cenário, luz e figurinos
Dinis Machado (SE/PT)
Consultoria
Pedro Machado (BR/UK), Gonçalo Ferreira (PT), Jorge Gonçalves (DE/PT)
Produzido por Corp. (PT) e Ballet Contemporâneo do Norte (PT),
com o Produtor Associado Clair Hicks (UK)
e administração de Interim Kultur (SE)
Co-Produção
Weld (Stockholm/SE), Teatro Municipal do Porto (Porto/PT), Dance4 (Nottingham / UK) and Gothenburg Dans & Teater Festival (Gothenburg/SE)
Criado em residência em
Weld (Stockholm/SE), MARC (Kivik/SE), Campo Alegre Teatro Municipal (Porto/PT), Alkantara (Lisboa/PT), ​Gothenburg Dans & Teater Festival + Vitlycke Centre for Performing Art (Gothenburg/SE), Devir/Capa (Faro/PT), Dance4 + Lace Market Gallery (Nottingham/UK)
Com o apoio de
Konstnärsnämnden (SE), Kulturrådet (SE), Arts Council England (UK) and DGArtes/Secretaria de Estado da Cultura (PT)
Dinis Machado é um artista associado do
Ballet Contemporâneo do Norte (PT) e Weld (SE)

IN A MANNER OF SPEAKING | DINIS MACHADO | RESIDÊNCIA


Mais uma semana de trabalho do In a Manner of Speaking de Dinis Machado para o Ballet Contemporâneo do Norte. 
Com Susana Otero, Mariana Tengner Barros, Filipe Pereira e Jorge Gonçalves. 

ESTREIA

29 de outubro 2016
Cineteatro António Lamoso

5/03/2016

PARA VER | DOCUMENTÁRIO | CONSTRUÇÃO



Três anos depois recordamos e mostramos ao público o documentário do espetáculo A Construção de Pedro Rosa para o Ballet Contemporâneo do Norte.
 
Quantas pessoas são precisas para construir uma ideia? Para dar significado às coisas que vamos diariamente construindo?
Esta construção surge do nada. Surge da vontade de criar e dar significado a uma ideia, à ideia de construir um espaço que todos abrigue. Centro de inquietações e projeções de um futuro próximo. Construído por pessoas invulgares, projetado por pessoas invulgares, e percepcionado por outras igualmente invulgares. Construímos uma ideia de que é possível construir, continuar, num movimento perpétuo circular.
Para concretizar este objetivo, foi escolhido um grupo de reclusas do estabelecimento prisional de Santa Cruz do Bispo, que integrou o elenco desta nova criação intitulada A Construção.

Encenação e composição | Pedro Rosa
Cenografia, direção do atelier de construção | João Pedro Rodrigues
Coreografia, direcção do atelier de movimento | Flávio Rodrigues
Interpretação | reclusas do estabelecimento prisional de Santa Cruz do Bispo
Realização, Imagem e Edição | Nelson Castro e Sofia Afonso
Desenho de luz | João Teixeira
Pós-produção áudio e composição musical | Carlos Salgueiros
Coordenação geral | Susana Otero
Assistente de coordenação geral | Luís Carolino
Produção | BCN
Co-Produção | Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua